A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

terça-feira, 14 de julho de 2009

A CASA


Desde que morava na barriga de sua mamãe, João foi acostumado a ouvir só música boa. Naquela época, a mamãe colocava o fone de ouvido em volta da barriga e embalava seu pequeno com Tom Jobim, Quarteto em Cy, Chico Buarque, Rosa Passos e poraí vai. Quando ele nasceu, pôde ter mais contato ainda, agora do lado de fora, com esses sons todos. Quando ouviu pela primeira vez a belíssima "Chovendo na Roseira", numa curiosidade inusitada para uma criança de 2 anos de idade, ele perguntou: "Mamãe, de quem é essa música?" E a resposta foi: "É do Tom Jobim". Em outro dia, quando mamãe estava tentando relembrar canções, arranhando o violão, João pediu: "Mamãe, toca a música do Seu Jobim!" Sorrindo, ela disse: "A do Seu Jobim a mamãe não sabe tocar no violão. Pode ser a do Seu Vinícius?" ao que ele rapidamente consentiu: "Aham" Mas, com uma condição: "Tem que ser com o microfone" (ainda que desligado). Artistas não devem ser compreendidos, devem ser obedecidos.

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