A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A DESPEDIDA


João foi passear com o papai e a mamãe na Fnac, da avenida Paulista. Depois de algum tempo na loja, fuçando coisas maravilhosas, a mamãe de João o levou ao banheiro (lugar que ele adora porque sempre tem sabonetes). Os dois entraram em uma das cabines e cada um fez seu devido xixi. Primeiro o João, depois a mamãe. Enquanto a mamãe estava "na vez", João começou a despejar o repertórios e por ques e o ques: "Mamãããããe, por que você não senta direito para fazer xixi?"; "Mamããããããe, por que o papel higiênico está nessa caixona?"; "Mamããããe, o que é isso onde você pendurou sua bolsa?"... e por aí vai. Depois de responder, pacientemente, a todas as indagações feitas enfaticamente e em elevados decibéis, a mamãe, já pronta, deu a descarga no vaso sanitário, já sabendo que havia pessoas do lado de fora, na área comum do toilete feminino. Nesse momento, em tom ainda mais empolgado e retumbante, acenando efusivamente, João berrou: "Tchaaaaaaaaaaaaau cocô"... e a mamãe teve vontade de esperar a Fnac fechar para depois sair dali.

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