A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

BLACAUTE


João já estava aconchegantemente deitado na cama da mamãe, por volta das 22h15 do dia 10 de novembro de 2009, quando, de repente, a luz e a tevê começaram a piscar até que tudo se apagou. O quarto ficou um breu, a sala ficou um breu, o prédio ficou um breu e não demorou muito para descobrirem que a rua, os bairros, a cidade e boa parte do País era um breu só. Rapidamente, a mamãe foi buscar uma vela, o que deixou o quarto bem mais diferente e interessante para o João. Enquanto a mamãe e a mana Yasmin conversavam sobre o que poderia ter acontecido, João, numa preocupação por demais precoce para um menino de 3 anos e meio, mesmo sabendo que o papai sai bem tarde do trabalho (por volta das 23hs), desta vez percebeu que poderia haver algo estranho no ar e, incomodado, questionou: "E o papai que não chega, meu Deus?"