A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

RECATADO


Depois de uma primavera  muito chuvosa e atípica, o verão chegou mostrando que não veio para brincadeiras. Logo nos primeiros dias, os termômetros marcavam temperaturas próximas aos 30 graus, o que chega a ser um suplício para paulistanos, que não podem contar com o refresco da brisa do mar e já havia algum tempo não viam a temperatura passar dos 25 graus. Para que João ficasse o mais confortável possível diante de tanto calor, a tia Cota resolveu vesti-lo com uma camiseta regata, ao que o menino resistiu indignado: "Não, regata nããããooo!" Espantada com a inesperada reação, ela indagou a João por que ele não queria colocar a camiseta, que é tão fesquinha. A resposta demonstrou o mais puro recato do rapazinho: "É porque com essa camiseta aparecem as axilas!"

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

LÁ VEM O BRASIL DESCENDO A LADEIRA



Era um sábado chuvoso, como tem sido quase todos os dias de dezembro em São Paulo. João foi com papai e mamãe à festa de primeiro aniversário de um novo amiguinho. Na saída, a chuva não dava trégua e o carro havia ficado na rua de baixo. Como não se tratava de um temporal e era bastante administrável, papai pegou o João no colo, cobriu sua cabeça com o capuz da jaqueta e andou o mais rápido que pôde. Logo atrás, vinha a mamãe, que já se atrapalha para andar devagar na rua plana, imaginem rápido na ladeira... Como guarda-chuva não é um item frequente na vida da mamãe, a solução que ela encotrou para se proteger foi colocar a enorme bolsa se pano sobre a cabeça, segurando-a com uma das mãos. Quando João, do alto do colo do papai, viu a cena, logo identificou em alto e bom som: "Ai, mamãe, sua maluca, você está parecendo uma baiana!"

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

SINO DE BELÉM


O Natal se aproxima e, nessa época, João fica totalmente extasiado com tudo que envolve o evento: as luzes, as árvores, a figura redonda e vermelha do Papai Noel, o clima de festa e, claro, as músicas, que ele gosta que todo mundo cante exaustivamente até que ele decore as letras. Depois de decorá-las, o domínio é tamanho, que ele já se acha no direito até de inová-las. E foi assim que surgiu a inusitada versão de "Jingle Bells", que ele cantou assim: "Bate o sino pequenino, sino de Belém, já nasceu Deus me livre..."

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A DESCOBERTA


Esta história já aconteceu há algum tempo, quando João tinha quase 2 anos e ainda usava fraldas. Mas, o acontecimento não poderia deixar de ser registrado. A mamãe havia acabado de dar banho em João e, quando o colocou na cama, foi buscar a fralda. Nesse meio tempo, como sempre, João ficou brincando com as pernas, levantando-as e fazendo gracinhas. Num desses movimentos, ele passou a mãozinha pelo bumbum e, de repente, percebeu algo que nunca havia notado: um buraquinho ali no meio, que, depois de algum tempo, ele entendeu que servia de passagem para o cocô. Desesperado, ele alertou, num grito de horror: "Mamãe, tá furado o meu bumbum, tá furado o meu bumbum!"

ADIVINHA O QUE EU DESENHEI?


João adooooora desenhar. Ele tem pilhas e pilhas de cadernos de desenho que as titias e a mamãe compram para ele, e que não demora muito para que ocupe todas as páginas com rabiscos divertidos e criativos. É claro que, obedecendo a sua paixão pelas bruxas, estas são as mais retratadas, mas também há espaço para tudo e todos que façam parte do universo das malvadas mocinhas ou velhinhas, de vassouras e verruga no nariz.
Outro dia, depois de rascunhar algo no caderinho, ele desafiou a titia: "Adivinha o que eu desenhei?" E ela, para apimentar a brincadeira, declarou: "Ah, não sei. O que foi?" Então, João deu a dica: "Começa com Branca..."