A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

VOVÓ DOIDA


Os avós de João (pais do papai) vieram da Argentina para visitar a família. João já os conhecia e, desde a primeira vez que eles vieram, o garoto já havia se apaixonado pela vovó Beatriz. Com sua doçura e paciência, ela faz um cafuné delicioso na cabeça de João, além de dar muita trela para as brincadeiras dele, achando lindo tudo que ele inventa. E, apesar de ela não falar uma palavra em português, os dois se entendem muito bem. Curiosa, a outra vovó (mãe da mamãe), que fica com ele durante o dia, lhe perguntou: "E aí, você está se divertindo com a vovó Beatriz? Gostou de ela ter vindo te visitar?" A resposta veio seguida de pontual observação: "Aham...só que ela é meio adoidada. Ela fala tudo errado!"

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O GAROTO DO BIGODE


João tinha pouco mais de 2 anos de idade quando, um dia, mamãe foi buscá-lo na escola, já que era um dia de folga do trabalho dela. Ele ficou todo feliz e serelepe quando viu a mamãe o esperando na porta da sala. Correu e pulou no colo dela, dando um aperto bem abraçado. Então, mamãe sentiu um perfume diferente nele, e disse: "Que cheiro gostoso, filho. A professora passou perfume em você?" Ao que ele, assentindo, respondeu: "Aham, passou sim, aqui no meu bigode."

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

VINÍCIUS, O ATACANTE DO CORÍNTHIANS


A compreensão ou melhor persepção deste post está diretamente ligada ao post anterior. é melhor lê-lo antes. No fim de semana de início do Campeonato Paulista de Futebol 2010, João brincava na sala enquanto papai e mamãe assistiam os melhores momentos dos jogos na tevê. Foi quando o repórter apresentou um gol do Corínthians: "... gol do estreante... Iarley!" E mamãe, que não entende muito do assunto, logo emendou: "Pensei que ele fosse dizer: 'Gol do estreante Roberto Carlos' ", referindo-se à recente contratação do brasileiro, ex-lateral esquerdo do Fenerbahce, da Turquia. Então, João achou importante dar sua opinião: "Pensei que ele fosse dizer: 'Gol do Vinícius de Moraes.' "

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O REI NUNCA PERDE A MAJESTADE


Todas as noites, a mamãe se deita na cama do João até que ele pegue no sono. Esses momentos são cheios de brincadeiras, risadas, carinhos e muita grudação. Às vezes, João pede à mamãe que lhe conte uma história – que pode ser inventada ou das que já existem – e, às vezes, ele pede que ela cante uma música. Foi o que aconteceu outro dia. Então, a mamãe, muito espertinha, aproveitando o momento para contribuir com uma formação musical de qualidade, perguntou: "Você quer que eu cante uma música do Tom Jobim, do Chico Buarque ou do Vinícius de Moraes?" Ele não teve dúvida e decidiu logo: "Quero uma do Roberto Carlos"... o rei é o rei, não é?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ENTENDENDO A GENÉTICA


Mamãe foi dar banho no João, aventura que se assemelha a tentar impedir que um polvo pegue algo. O menino, todo serelepe, parecia estar ligado em alta voltagem, e começou a cantar, pular, dançar, tudo isso enquanto tentava usar a esponja para lavar a porta do box. Foi quando a mamãe perguntou: "Menino, por que você é tão maluco?" E teve que ouvir a resposta: "Porque você é maluca. E você é minha mãe, então, eu sou maluco também!" E continuou a cantoria, depois dessa breve explanação sobre as consequências da genética.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O BONECO JOÃO


Fim de ano... a criança enche a cara de refrigerante e suco...é nisso que dá.
A criação do personagem é de autoria do próprio João. O registro ficou por conta da tia Andrea e tio Alfredo.

APRENDENDO O SABOR DA ADRENALINA


Arthur é primo do João e mora no interior de São Paulo. Ele é um adorável rapaz de 19 anos e está passando alguns dias de suas férias na casa da família de João. Arthur tem muita paciência com crianças e o João está abusando disso, como acha que lhe é de direito. Outro dia, eles estavam no playground do prédio e João pediu a Arthur que o empulsionasse no balanço, e ia dando as instruções: "Mais forte! Mais forte!" Até que o embalo realmente ficou forte e João atingiu uma altura inédita em sua vida de aventuras. Assustado, mas empolgadíssimo, ele logo descobriu que a adrenalina faz bater mais forte o coração, mas tem um sabor muito especial. Então, pediu logo ao primo: "Balança de novo... com bastante pavor!"

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SALVEM AS BALEIAS


O noticiário da tevê mostrou a coragem do pessoal do Greanpeace ao atacar um navio caçador de baleias, usando um barco três vezes menor, para impedir a atividade cruel e predadora da enorme embarcação japonesa. A matéria mostrava que apesar da caça às baleias ser proibida no Japão, eles utilizam barcos de pesquisa científica – que têm autorização de caça para fins de estudo – para disfarçar a atividade ilegal. No fim, o que sobra dos pobres bichos vai parar na mesa de comensais endinheirados, que compram os cetáceos enlatados.
Quando viu a horrenda imagem de uma baleia sendo içada para dentro do barco, deixando um rastro de sangue no mar, João já botou no rosto uma expressão que misturava indignação, pavor e reprovação. Mas, quando o repórter encerrou a matéria mostrando o produto final, vendido nas prateleiras "chiques" de lojas de alimentação nipônicas, João quis entender: "Como é que colocaram a baleia nessa lata? Espremeram ela toda?"

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

BRINCADEIRA DE GENTE GRANDE


Voltando de viagem do interior de São Paulo, depois das festas de fim de Ano, João chegava na cidade com papai, mamãe e vovó, tagarelando alegre dentro do carro. Ao passarem pelo parque de diversões "Playcenter", na Marginal Tietê, a mamãe, achando que ia agradar muito, prometeu: "Quando você crescer mais um pouco, a mamãe vai te trazer aqui." Na mesma hora, o semblante do garoto se fechou e, revoltado, ele exclamou, já ensaiando um choro: "Eu não queroooooooo." Espantada, a mamãe perguntou: "Não quer vir no parque?" Ao que ele explicou: "Não, eu não quero crescer!"

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

LUA DA NOITE E DO DIA


João fica alucinado quando vê a lua em qualquer uma de suas fases. Mas, a lua cheia exerce no garoto um fascínio especial. No final do ano, naquele céu limpo do interior, a lua cheia se exibia frondosa noite a dentro. Quando João a avistou, logo avisou, empolgadíssimo, à priminha Letícia: "Olha a luaaaaaa!" E rapidamente foi explicando: "De noite, ela está cheia. De dia, ela está vazia!"