A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

CARMEM, A ÓPERA


Mamãe convidou João para um passeio diferente no domingo, dia 26 de julho de 2009. Ela o levou para assistir uma apresentação da ópera Carmem, de Georges Bizet, no teatro da Hebraica. A amiga da mamãe de João, Magda Painno, é cantora lírica e fez o papel da cigana Carmem, numa versão resumida em apenas 4 atos, com 1 hora de duração. Então, mamãe achou que seria uma boa oportunidade de levar João, que desde sempre mostrou apurado gosto musical. Ao chegar ao teatro, o rapazinho não quis sentar no colo da mamãe e, todo pomposo, acomodou-se na cadeira ao lado. Do início ao fim ele nem piscava os olhos, prestando a maior atenção. Em alguns momentos, olhava para a mamãe e sorria, num gesto que parecia dizer: "Estou gostando muito". Entre cada ato, um apresentador resumia a história, explicando qual seria a próxima encenação. Antes do último ato, o apresentador narrou o trágico fim de Carmem, que morreria apunhalada por seu ex-amante, Dom José, inconformado por ser rejeitado por ela. Enquanto os cantores/atores encenavam essa parte, a mamãe sussurrou ao ouvido de João: "Eles estão brigando porque ela não quer mais namorar com ele, então, ele vai matá-la". Irritado com a desnessária intromissão, João sussurrou de volta: "Para de falar no meu ouvido, mamãe, deixa eu ver!"

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