No ano de 2008, os avós de João (pais do papai), que moram na Argentina, vieram passar um mês no Brasil para visitar a família e, finalmente, conhecer pessoalmente o neto, que, até então, só viam pela telinha do computador (santa tecnologia). João, de cara, ficou encantado com a vovó Beatriz. Aquela voz doce, aquele colo tão acolhedor, aqueles cabelos loiros... ele adorava ficar no colo dela um tempão. Tanto é, que demorou mais de uma semana para notar a presença do vovô Daniel. O vovô bem que tentava ter a atenção do João, mas o menino, em princípio, só queria saber da nova vovó que havia aparecido no pedaço. Até o dia em que o vovô estava sentado na poltrona e João, vindo pela parte de trás da sala, viu aquela imensa careca, que parecia uma lua ali ao seu alcance. Não teve dúvida, foi lá e cutucou a careca. O vovô levou um susto e João caiu na risada. Pronto, estava descoberto o vovô. Essa foi a brincadeira preferida do João enquanto os avós estiveram por aqui. No dia de voltarem para a Argentina, a mamãe perguntou: "Como a vovó se chama?" Ele, imediatamente, respondeu: "Beatriz." E o vovô, perguntou a mamãe. João pensou, pensou, pensou e, não econtrando registro do nome do vovô em sua lembrança, concluiu: "Beatruzo!"
João, vovôs devem ser a coisa mais legal de ter. Eu tenho uma vó só, e já é o máximo, pois posso fazer toda bagunça do mundo que ela deixa, na casa dos outros, porque na dela não.
ResponderExcluireu quero um vovô beatruzo pra mim tb!
Lambidas,
Maga
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