A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Marmita

João, mamãe, papai e vovó foram convidados para comer um bolinho na casa da vizinha Terezinha - praticamente da família -, pelo aniversário dela, que é sempre comemorado porque ela é muito festeira. A reunião era pequena, mas calorosa, pois ali estavam os amigos e parentes mais chegados. João se esbaldou nas brincadeiras com a Mariza, irmã da aniversariante, que tem o dom de se transformar em criança sempre que está ao lado de uma, e também se deliciou com as coxinhas que ele comeu aos montes, pois é seu salgadinho preferido. Em um dos momentos  em que a Mariza entrou na cozinha, João foi atrás e, querendo garantir o prazer de saborear as coxinhas no dia seguinte, não teve dúvidas e falou: "Eu gostaria de levar uns salgadinhos para a minha casa." O pedido foi prontamente atendido e para total desespero da mamãe, lá saiu ele, todo pomposo, da cozinha com seu tuppeware na mão, anunciando a conquista a todos: "A Mariza fez uma marmita de coxinha pra mim!"

Um comentário: