A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

BICHO PAPÃO


Dizem que é normal crianças terem pesadelos, principalmente na idade do João. Os psicólogos chamam isso de "terror noturno". É até compreensível se pensarmos que a imaginação das crianças, já tão fértil quando elas estão acordadas, deve mesmo ganhar proporções incontroláveis quando elas estão dormindo e sonhando. João tem tido pesadelos. Acorda gritando assustado e com o coração na garganta. Algumas vezes, a razão é facilmente identificada, como outro dia que ele acordou aos berros, fugindo do dinossauro vermelho da Era do Gelo 3. Ele havia assistido o filme (pela milionésima vez) antes de dormir. Certa madrugada, o grito de horror dele foi assustador. A mamãe, que quase grudou no teto de susto, se apressou em acalmá-lo, com aquela conversinha mole de: "Fica, tranquilo, mamãe está aqui" (grande coisa!). Ele, obviamente percebendo que aquela proteção talvez não fosse suficiente, se apressou em alertar para o tamanho do perigo: "Mamãe, a gente não vai conseguir matar aquilo!"

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