A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ATOR


Que o João é apaixonado pelo filme da Branca de Neve, já não é mais novidade. Mas agora deu para entender porque ele já assistiu ao mesmo DVD pelo menos umas 5.497 vezes. O objetivo era decorar as falas... da rainha má, é claro. Parece que ele não tem muita paciência para a ingenuidade idiotesta da princesa e prefere a crueldade sincera e focada da rainha. Todo paramentado com panos, chapéu e voz assustadora, João adentrou o quarto da mamãe como um redemoinho desses que carregam saci-pererê dentro. E, num ímpeto interpretativo, despejou a fala da rainha no diálogo com o caçador: "Para ter certeza de que não haverá falhas, traz o coração dela aqui" (estendendo as mãos que seguravam uma caixa). Com voz ameaçadora, finalizou: "Se falhares, tu morrerás". Detalhes da encenação: foram respeitadas as pausas que deixam a cena ainda mais amedrontadora, e também o sotaque carioca, presente na dublagem em português que o João assiste.

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