A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

COISA ESTRANHA NA CABEÇA

Mamãe estava meio cansada, meio sei lá. Talvez, com a proximidade das férias dela, o corpo resolveu se manifestar e a cabeça quase deu "tilt". Não se sentindo muito bem, ela foi se deitar cedo e João, companheirão, foi junto para cuidar dela. De olhos fechados, abraçada ao filhote, ela tentou explicar: "Estou sentindo uma coisa estranha na cabeça, mas não é dor". Comprometido a dar o diagnóstico, com ar bastante sério, João arriscou: "Será que é piolho, mamãe?"

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

COMO OS ADULTOS FAZEM?

  - Mamãe, o que é essa bolinha embaixo do meu pipi?
- Essa bolinha o Papai do céu colocou aí para guardar as sementinhas para você ter filhos quando crescer. Se você se casar e quiser ter uma família, aí ficam as sementinhas suas. Sua mulher também tem sementinhas e, juntando as duas, seus bebês vão crescer dentro da barriga dela, assim como você cresceu dentro da minha; lembra que te mostrei as fotos?
- Mas, como é isso?
- É assim, você vai crescer, vai ter uma mulher, vai namorar com ela e vai juntar sua sementinha com a dela. É mais ou menos assim.
- Ah, eu já vi isso na televisão, mas eu não entendi direito como é que os adultos fazem essa coisa...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

VARINHA DO CONDÃO


Era uma tarde quente de sábado e, apesar do sol convidativo a um passeio, a mamãe de João havia pego um trabalhinho extra de tradução e, enquanto ele tentava chamar sua atenção com danças, cantos e traquinagens, ela estava ali, compenetrada. Fuçando em tudo que havia por perto, João encontrou um bastão de cola quente do papai, que, com sua insuperável criatividade, logo se transformou numa varinha de condão. A cada plim plim, ele tentava transformar a mamãe num bicho ou em algo que pudesse desviar sua atenção do computador para ele. Percebendo isso, mamãe não resistiu a dar uma "ajudinha" ao pequeno Merlin quando as palvras mágicas foram: "Pirilim pim pim, varinha de condão, faça a mamãe fechar os olhos e parar de trabalhar".