A criança é a expressão viva do amor de Deus. Amor sem cobrança, sem barganha, sem interesse. Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo tolera (1 Corintios 13:7)
A criança ama quem a corrige; corre para o colo do pai ou da mãe que acabou de lhe dar uma bronca porque é ali que encontra conforto e confiança.
Amor de criança não tem remorso, não tem rancor.
A única coisa que pode corromper a pureza deste amor é a perversidade do adulto.
Não é preciso amaldiçoar uma criança com palavras torpes para ensiná-la ou corrigi-la. A violência física nunca será um método eficaz na formação do caráter e da personalidade de uma criança.
O amor é o único caminho.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

BALADEIRO

A vovó de João foi convidada para a festa de aniversário de uma grande amiga dela. A filha desta senhora organizou a comemoração dos 75 anos da mãe em um bom hotel de São Paulo, oferecendo um jantar dançante. O convite à vovó de João se estendeu à mamãe, papai e a ele, claro. Animadíssimos, João e mamãe já começaram a comentar sobre a tal "baladinha" alguns dias antes. No dia da festa – um sábado á noite – depois da soneca da tarde, João e mamãe tomaram banho e começaram a se arrumar. O papai, que é meio tímido e não muito dado a festas nem de quem ele conhece, muito menos de desconhecidos, preferiu declinar e ficar sossegado em casa. Quando a mamãe estava se maquiando, João perguntou: "Por que o papai não vai na festa?" E a mamãe explicou: "Ah, filho, o papai é caseiro; ele não é muito festeiro." Com o olhar meio vago, caído para o lado, como quem procura algo dentro de si mesmo, o menino teve provavelmente uma das primeiras experiências de auto-análise de sua vida, e conclui acertivo: "Eu sou festeiro. Você e minha vovó também." E lá foram os três para a balada, onde João se jogou na pista de dança com a mamãe até quase 1h da manhã!

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